Agrupamento de escolas de Santa Iria de Azóia

O jornal “Entrelinhas” já está nas bancas

Fazer um jornal escolar no AESIA, porque não?
Numa escola que tem como lema «na procura da excelência» a publicação de um jornal escolar não pode deixar de constituir-se como um importante e exigente desafio.
E nós gostamos de desafios. ENTRELINHAS, foi o título escolhido depois de  um processo de seleção de propostas da  comunidade escolar.
Em primeira instância, compete à escola dotar os alunos do conhecimento sobre uma grande diversidade de géneros
de texto e de competências para os produzir e ler. Se, por um lado, a disciplina de Português não deixa de ser aquela onde a produção de leituras e escrita é de primordial importância, por outro, não deixa de ser verdade que são diversas as áreas do conhecimento que exigem conhecimentos e competências onde a escrita é de primordial
importância, utilizando diariamente uma diversidade de estilos que exigem a leitura. O ler e o escrever são, por conseguinte, indissociáveis no processo de ensino e de aprendizagem aos quais associamos naturalmente o desenvolvimento da oralidade.
É neste quadro que emerge a importância da escrita, dimensão integrada recentemente no currículo do 1.º ciclo,
como meio de aprendizagem central, mas também de comunicação, considerando que o desenvolvimento da escrita potencia também a oralidade.
Concorrendo para a afirmação destes pressupostos importa contextualizar esta iniciativa em sede do Projeto Educativo, em revisão final, que incorpora num dos seus objetivos o estudo sobre o património de Santa Iria de Azóia, quer seja na sua vertente patrimonial, ambiental e social, mas também imaterial, que importa preservar,
transmitir e transformar. Tem sido gratificante termos vindo a assumir o património construído como uma das ideias-chave para a promoção de dinâmicas educativas.
Foi o que aconteceu recentemente com o livro de Valentim Gil que nos deu a conhecer o Castelo de Pirescoxe ou da professora Cristina Costa centrado no Palácio de Valflores, transformando cada um destes locais em espaços cheios de história com estórias cheias de vida, em narrativas que nos induzem a visitar os sítios, estimulando a imaginação e a reinvenção do passado. A escrita em contexto escolar, por outro lado, não tem de ser necessariamente um trabalho solitário. Ela apela ao aprofundamento da relação com o meio, a um trabalho que não tem de ser naturalmente só, mas induz a entreajuda, a colaboração, a investigação e a descoberta.
O conhecimento não se constrói apenas à volta do passado, decorre também do nosso dia a dia, da vida das nossas associações e coletividades, dos problemas do quotidiano, da vida de cada um nós, da forma como vivemos e convivemos no AESIA e do que vamos viver amanhã.
É neste enquadramento que surge a feliz combinação entre a ideia de um docente, mais tarde, de uma equipa e a
adesão entusiasmada de um grupo de alunos. Fazer um primeiro jornal constitui sempre um desafio que decidimos aceitar.
Na escola, a produção de um jornal vem assim propiciar um ganho efetivo na aproximação com a comunidade educativa, com a vida santairense, com os interesses dos alunos, das famílias, dos professores, do pessoal não docente e daqueles que diariamente trabalham connosco.
Pensamos também o jornal escolar como um meio de promover e divulgar muito do que de bom fazemos através da
escrita mas também da fotografia ou do desenho, entrando assim numa esfera que o AESIA ainda não experimentou, os media.
O ENTRELIHAS procurará assim combinar o que de melhor a escola faz, também através dos seus projetos, dos
clubes, das atividades do desporto escolar, das dinâmicas das bibliotecas ou das iniciativas em que nos empenhamos, proporcionando aos alunos a oportunidade de aprender a olhar para o mundo, num local que vai além do espaço escolar, da realidade social, das suas gentes. Um jornal a pensar também na informação do que aconteceu e do que vai acontecer.
Aos futuros leitores deixamos este propósito, leiam-nos. Colaborem.
Queremos que o ENTRELINHAS seja um jornal aberto à participação da comunidade , dentro da linha editorial que
queremos construir. Queremos ser uma escola participativa, mas também participada.
Até à próxima edição.

Brevemente estará disponível em suporte digital.

O Diretor

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